Diorama literário

Em 2011, o artista inglês Simon Costin recriou uma cidade do século XIX com caixas de papelão para a exposição Dickens & London, no Museu de Londres. Contudo a inspiração do artista não foi uma cidade qualquer e sim a Londres caótica e labiríntica que o escritor Charles Dickens concebeu em seus romances. O resultado foi fantástico e fabuloso, e merece ser apreciado ainda que virtualmente 😉IMG_2662IMG_2646IMG_2662dickens_1_small_0nearly_there4_0386e1bdcb44bf49ee251dd799045f29bIMG_4472IMG_4531

Rio de livros

     Uma instalação gigantesca tomou conta de uma praça em Melbourne, Austrália, com o objetivo de criar um “rio transbordando de livros“. Alocada em um local originalmente destinado aos tráfego de carros e pedestres e nas palavras de um dos organizadores este é um gesto simbólico em que a literatura toma o controle das ruas e se torna a conquistadora do espaço público, oferecendo aos cidadãos, um espaço, em que o tráfego perdeu espaço,  rendendo-se ao singelo poder da palavra escrita.
     A obra foi feita com 10.000 livros descartados por bibliotecas públicas que foram recolhidos pelo Exército da Salvação e ficou 30 dias em exposição. Uma obra fantástica que deve ter emocionado e tocado de inimagináveis formas quem teve o privilégio de visitá-la.




p.s. não esquece de clicar em alguma das fotos e conferir mais imagens fantásticas.

Múltiplas leituras de um clássico

Lembram da Dinah Fried, aquela moça que recriou e fotografou as refeições de cinco livros? Então, ela tem outro projeto relacionado com literatura que achei bem interessante: uma peculiar reinterpretação de O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald com anotações, interpretações e memórias nas margens feitas por 50 leitores e especialistas, o que acaba por revelar segundo ela, pontos em comum e uma experiência compartilhada. Sem dúvida mais uma bela obra que salta das páginas.
Aqui é possível ver mais imagens  e  aqui um vídeo muito interessante sobre o projeto.